segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Gabriela Mistral


                                   Um pouco da poesia de GABRIELA MISTRAL

       
Gabriela Mistral foi uma grande poetisa, ela é uma mistura de alegrias e tristezas.


"Gabriela Mistral, pseudónimo escolhido de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga (Vicuña, 7 de abril de 1889 — Nova Iorque, 10 de janeiro de 1957), foi uma poetisa, educadora, diplomata e feminista chilena.

Foi agraciada com o Nobel de Literatura de 1945.
Os temas centrais nos seus poemas são o amor, o amor de mãe, memórias pessoais dolorosas e mágoa e recuperação. Lucíla nasceu na cidade de Vicuña, Chile, em 7 de abril de 1889. Seu pai abandonou a família quando Lucíla completou três anos de idade. A mãe de Lucila faleceu no ano de 1929 e a escritora lhe dedicou a primeira parte de seu livro Tala, a que chamou: Muerte de mi Madre. Educada em sua cidade natal, começou a trabalhar como professora primária (1904) e ganhou renome ao vencer os Juegos Florales de Santiago (1914) com Sonetos de La muerte, sob o pseudônimo de Gabriela Mistral,cuja escolha deu-se em homenagem aos seus poetas prediletos: o italiano Gabriele D'Annunzio e o provençal Frédéric Mistral."
fonte: ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriela_Mistral)


POEMAS:

O PRAZER DE SERVIR - Gabriela Mistral


"Toda a natureza é um anelo de servir.
Serve a nuvem, serve o vento, serve a chuva.
Onde haja uma árvore para plantar, planta-a tu;
onde haja um erro para corrigir, corrige-o tu;
onde haja um trabalho e todos se esquivem,aceita-o tu.
Sê o que remove a pedra do caminho, o ódio entre
os corações e as dificuldades do problema.
Há a alegria de ser puro e a de ser justo;
mas há, sobretudo, a maravilhosa,
a imensa alegria de servir.
Que triste seria o mundo se tudo se encontrasse feito,
se não existisse uma roseira para plantar, uma obra para se iniciar!
Não te chamem unicamente os trabalhos fáceis.
É muito mais belo fazer aquilo que os outros recusam.
Mas não caias no erro de que somente há méritos
nos grandes trabalhos; há pequenos serviços
que são bons serviços;
adornar uma mesa arrumar teus livros,
pentear uma criança.
Aquele é o que critica;
este é o que destrói:
sê tu o que serve.
O servir não é faina de seres inferiores.
Deus que dá os frutos e a luz, serve.
Seu nome é : "Aquele que serve".
Ele tem os olhos fixos em nossas mãos e
nos pergunta a cada dia: Serviste hoje?
A quem? À arvore? A teu irmão? A tua Mãe?"


                BESOS

Hay besos que pronuncian por sí solos

la sentencia de amor condenatoria,
hay besos que se dan con la mirada
hay besos que se dan con la memoria.

Hay besos silenciosos, besos nobles
hay besos enigmáticos, sinceros
hay besos que se dan sólo las almas
hay besos por prohibidos, verdaderos.

Hay besos que calcinan y que hieren,
hay besos que arrebatan los sentidos,
hay besos misteriosos que han dejado
mil sueños errantes y perdidos.

Hay besos problemáticos que encierran
una clave que nadie ha descifrado,
hay besos que engendran la tragedia
cuantas rosas en broche han deshojado.

Hay besos perfumados, besos tibios
que palpitan en íntimos anhelos,
hay besos que en los labios dejan huellas
como un campo de sol entre dos hielos.

Hay besos que parecen azucenas
por sublimes, ingenuos y por puros,
hay besos traicioneros y cobardes,
hay besos maldecidos y perjuros.

Judas besa a Jesús y deja impresa
en su rostro de Dios, la felonía,
mientras la Magdalena con sus besos
fortifica piadosa su agonía.

Desde entonces en los besos palpita
el amor, la traición y los dolores,
en las bodas humanas se parecen
a la brisa que juega con las flores.

Hay besos que producen desvaríos
de amorosa pasión ardiente y loca,
tú los conoces bien son besos míos
inventados por mí, para tu boca.

Besos de llama que en rastro impreso
llevan los surcos de un amor vedado,
besos de tempestad, salvajes besos
que solo nuestros labios han probado.

¿Te acuerdas del primero...? Indefinible;
cubrió tu faz de cárdenos sonrojos
y en los espasmos de emoción terrible,
llenaron sé de lágrimas tus ojos.

¿Te acuerdas que una tarde en loco exceso
te vi celoso imaginando agravios,
te suspendí en mis brazos... vibró un beso,
y qué viste después...? Sangre en mis labios.

Yo te enseñe a besar: los besos fríos
son de impasible corazón de roca,
yo te enseñé a besar con besos míos
inventados por mí, para tu boca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário