quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Natureza





Natureza
Do sol, quero o brilho
Do frio, a presença marcante...
Do mar, a energia envolvente,
e assim... tranformo-me em Amor...
ASF

Versos



          Versos
Os versos que construo,
levam um pouco de mim...
tal qual a luz de um flash,
transforma-me em arte.
Os versos que recebo,
me fazem assim...
um pouco menina, um pouco mulher,
e entre letras e versos,
diluo-me nas mãos de um poeta.

Adriana Simeão Ferreira



Arte

                                                                          
                                                                             Arte

A emoção floresce sem pedir licença,
e no meio da pureza,
nasce o encontro do sorriso e da lágrima.

Adriana Simeão Ferreira

Tuas Palavras






Tuas palavras

Gosto das tuas palavras,
palavras que me guiam,
palavras de descobertas,
descubro-me, encontro-me nessas palavras...
Procuro tuas palavras,
teu verbo mais seguro.
Seguro-me em ti,
envolvo-me em teu pensamento,
escrevo meu verbo,
encontro-te em cada verso,
no universo das nossas palavras.
Emociono-me com tuas palavras,
no sorriso, esqueço o verbo,
na nostalgia, volto contigo,
no tempo chileno, das tuas palavras...
Já não tenho tanta palavra,
e assim, descubro-te,
no mundo das tuas palavras.
Falei de Neruda,
e fiquei sem palavras,
perco-me, escutando-te,
no universo das nossas palavras.

(Adriana Simeão Ferreira)


Pablo Neruda

domingo, 10 de outubro de 2010

Poesia e Tango




Queria ser uma poesia,
daquela que provoca suspiro, e então...
me vestiria de emoção e seria o brilho nos olhos dos enamorados,
seria também o calor do passos de um Tango numa noite de frio,
e com a mesma emoção, ah.... com a mesma emoção... desenharia um minuto.
escorregaria por entre as mãos... beberia o vinho mais nobre,
e seria a palavra de explosão no momento de prazer.
Porque poesia é emoção, vida e prazer.

Adriana Simeão

Nordeste em mim





Nordeste em mim

Morada do sol em meu corpo,
corpo em brasa,
é sol que nasce e não se esconde,
na beira do mar.
Caminho no ritmo de um coqueiro,
são pernas que se cruzam,
corpos que balançam,
com a brisa do mar.
É mar, é sol, é cheiro de maresia...
ar que me aquece,
aqueço- me em teu corpo,
e não posso parar...
Nordeste em meu corpo,
como sol a brilhar,
se me perco te procurando,
é porque não posso parar.
Quero o sol no meu corpo,
esquentando o olhar,
quero o brilho do dia,
na beira do mar.
Se nordestina é que sou ?
não posso parar...
aqueço-me em teu corpo,
que me põe a bailar.
O ritmo impregna minha alma,
mistura os passos,
molha o meu corpo,
ferve meu seio,
deixa meu cheiro,
nas ondas do mar ....
O Nordeste me fez assim,
sou doce, forte e natural,
danço com a alma,
aqueço com o olhar,
e admiro a vida,
na beira do mar.
Meu corpo lembrou do Nordeste,
somos sol, calor, e amor que aquece,
sou brasa, brisa e calor,
se nordestina é que sou?
tenho um doce sabor...
Se nasci assim,
não posso parar,
me abraço em teu sol,
deixo meu cheiro em teu corpo,
misturo meus passos,
confundo-me em teus abraços,
descubro teu corpo,
na beira do mar.

(Adriana Simeão)

Poesias

As poesias são chuvas de letras que inundam a alma e escorrem na forma de sentimentos.



(Adriana Simeão)

Na trilha da vida

É preciso que conheçamos cada trilha de nosso ser para estarmos sempre no caminho certo. Às vezes, é necessário avançar, em outras, parar. Mas se caminhar por essa vida fosse fácil, ninguém erraria o caminho. O essencial é tentar caminhar.

Adriana Simeão

Letras

Se um dia transformar-me em letras, quero ser lida na beira do mar... e assim então, sentirei o sol, serei vista pela lua, admirada pelo céu e abraçada pelos ventos; deitarei na areia, escutarei o mar e sentirei minha pele tocando o sal da vida.

E depois, ah... e depois... depois fugirei em um barco desfrutando da liberdade de ser uma poesia.

ASF

Vestida de versos

                                       
                                          Vestida de versos
  

Os versos que embalam,
são as ondas do mar...
invadem, preenchem e aquecem,
a poetisa a passar...
Quero vestir-me de versos,
quando o sol acordar,
desenhar meu corpo nos ventos,
em pleno luar.

Adriana Simeão.

domingo, 3 de outubro de 2010




A alvorada da alma aquece o sol das entranhas,

beijo o vento e me espalho no dia,
resfrio-me nas montanhas e me perco na noite.
Entrego-me ao luar,
refugio-me no encontro dos versos,
deixo gozo e esplendor,
no rastro de um poema.
Na janela, fico afoita,
sou flor, luz e amor,
misturo-me com as letras,
transformo-me em colheita,
de amor e beleza,
nas mãos de um Poeta.

Adriana Simeão